quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O país de Obama desiste assassinar Mumia Abul-Jamal

 Múmia Abul- Jamal nasceu no ano de 1.954 na Filadélfia onde 
militou durante toda a juventude no partido dos panteras negras.Anos depois Jamal se tornou jornalista e radialista do programa “a voz dos sem voz”um importante programa para a comunidade negra da Filadélfia.Porem no ano de 1.981,em mais triste episódio da história racista norte-americana Jamal foi preso após tentar defender seu irmão de um brutal espancamento por parte policia drogado e branco de nome Faulker.Abul.
 Jamal foi acusado de ter assassinado o policial e logo foi preso ,porem nenhum exame de balística foi feito na arma de Jamal que estava também ferido ao chão.Testemunhas afirma ter visto outro homem na confusão, este homem fugiu e nunca foi ouvido.E para coroar esta montanha de irregularidades o juiz do caso,Albert Sabo,declarou publicamente seu ódio em relação a Abul-Jamal por ser negro e ex militante dos panteras negras.
 O juiz Sabo era conhecido no estado como o recordista em sentenças de morte,outros dois fatos deixaram claro o racismo do sistema jurídico norte-americano:primeiro os corpo de vinte jurados só foi formado após a expulsão de onze jurados que eram negros, o advogado de defesa declarou não ter condições de defesa pois não havia conversado com nenhuma testemunha,mesmo assim o juiz negou a Jamal o direito de fazer sua autodefesa.Após 30 anos de intensas mobilizações de ativistas do movimento negro e direitos humanos a justiça americana e  em especial a  corte federal de apelações dos EUA ordenou um reexame da condenação, sem mudar o veredicto de culpado pelo assassinato.
 Hoje Abul Jamal tem 57 anos de idade,vários livros lançados, e é considerado um perfeito exemplo de como o pais mais rico do mundo é racista e rancoroso com aqueles que um dia ousaram lutar por direitos civis.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Carlos Marighella e Mano Brown


No ano que Carlos Marighella faria 100 anos o Mano Brown mostra que continua fazendo RAP politizado !


Se estivesse vivo, o fundador da Ação Libertadora Nacional (ALN), Carlos Marighella, completaria 100 anos nesta segunda-feira. Um dos principais arregimentadores da luta armada no Brasil, o revolucionário defendia a guerrilha como única forma de superação da ditadura e da influência Norte-Americana no país. Suas posições políticas e seu conflito com o Partido Comunista Brasileiro foram expostas numa entrevista veiculada pela rádio Havana (Cuba) em 1967, logo após a realização da primeira Conferência da OLAS (Organização Latino-Americana de Solidariedade), onde métodos para a revolução em países latinos foram debatidos.
Veja a entrevista que marcou a história  de Carlos Marighella
Pergunta: Um telegrama da agência de notícia francesa France Press, fechado hoje no Rio de Janeiro, disse assim: Carlos Marighella será expulso por indisciplina do comitê central do Partido Comunista Brasileiro, informa hoje a imprensa de Brasil. Os diários locais, que se baseiam em informações de recorridas em organismos de segurança brasileiros, indicam que essa decisão do PCB foi motivada pelo fato de Marighella ter ido à Havana para assistir à Conferência da OLAS, Organização Latino-Americana de Solidariedade. Precisamente nos encontramos sentado à frente de Marighella, no seu quarto no hotel Habana Libre, para que nos dê sua resposta a este telegrama e ao tempo nos fale a respeito da situação atual do seu País.
Carlos Marighella: O que tenho a explicar ao povo Cubano é que estes telegramas indicam apenas que os periódicos brasileiros procuram utilizar-se do episódio da minha vinda a Cuba para fazer provocações contra os revolucionários. A notícia de que eu serei expulso do Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro ou do Partido Comunista Brasileiro por indisciplina é baseada no fato de que foram obtidas informações nos organismos de segurança brasileira, quer dizer, dos organismos policiais, que não podem realmente saber de nada. De qualquer maneira, como tenho uma posição divergente em relação à direção do Partido Comunista Brasileiro, pois sou partidário da luta de guerrilhas como caminho para solução dos problemas do nosso povo, creio que seria ridículo expulsar um revolucionários somente
porque veio a Cuba trazer a solidariedade do povo brasileiro à revolução cubana e à Primeira Conferência de Solidariedade Latino-Americana. Quanto à questão levantada nestes telegramas, que noticiam as posições dos jornais brasileiros que pertenço a uma fração do partido Comunista juntamente com outros camaradas, no sentido de desrespeitar as decisões do Partido Comunista Brasileiro, porque somos favoráveis à luta armada, devo esclarecer ao povo cubano que não pertenço a nenhuma fração. Sou o primeiro-secretário do Partido Comunista em São Paulo, do Comitê Estadual do Partido Comunista em São Paulo, e não tenho nenhuma necessidade de organizar grupo, fração, nem mesmo de organizar um novo partido comunista, porque já temos em nosso país muitas organizações. Há grande confusão ideológica, muita gente que pretende atribui-se a condição de líder, de dirigente, mas tudo isto baseado em declarações, na elaboração de informes, na realização de reuniões, quando o fundamental para nós no Brasil é passar para a ação, desencadear a luta armada. É organizar a luta de guerrilhas. Somente em torno da luta de guerrilhas, somente em torno de um caminho revolucionário como esse é que se pode realizar a unidade dos revolucionários, a unidade do povo brasileiro. Assim, seria perder tempo participar de frações, tentar organizar novos partidos e tentar percorrer o caminho tradicional que não nos ajudará em coisa nenhuma e só nos levará a passar ainda mais anos na pasmaceira em que nos encontramos atualmente. Minha posição e a dos camaradas que estão com a mesma disposição que tem a mesma convicção é exatamente a da preparação da luta armada, do desencadeamento da luta de guerrilhas e da concentração de todos os esforços nessa atividade. Era isso que tinha a esclarecer.
Pergunta: Marighella, existem no Brasil forças revolucionárias capazes de resistir à ditadura de ir à luta armada contra o regime?
Marighella: Sim. Existem essas forças. As forças revolucionárias capazes de resistir à ditadura e ir a uma luta armada contra o regime encontram-se dentro do Partido Comunista Brasileiro e fora do mesmo partido. Há várias organizações, agrupamentos, correntes e forças outras que defendem posição revolucionária que estão dispostas de ir à luta armada, que têm convicção que o caminho brasileiro para a salvação de nosso povo é a luta armada, e que podem realiza-la. Quando existem condições tais como as que se apresentam em nosso país essas forças revolucionárias são criadas praticamente dia-a-dia e hora-a-hora. O que é preciso é passar para a ação. Fazer com que essas forças se coordenem no mesmo sentido e que passem no desencadeamento da luta e se prepararem. Que vão, portanto, à área rural, que é onde nós podemos, no Brasil, desenvolver a luta que pode ser apoiada pelos trabalhadores, por todo o povo dentro das áreas urbanas e, nesse sentido, marchar para conseguir a vitória que no Brasil só poderemos conseguir se juntarmos esse nosso esforço ao esforço de todos os outros povos Latino-Americanos.
Pergunta: Agora a gostaríamos de perguntar a cerca da responsabilidade que corresponde ao PCB ante ao golpe militar de 1964?
Marighella: Não há propriamente responsabilidade do Partido Comunista Brasileiro em relação ao golpe militar de 1964. A responsabilidade, se quiséssemos falar assim, maior, realmente cabe à direção do Partido Comunista Brasileiro. Por que a direção do Partido Comunista Brasileiro cabe orientar as bases, traçar os planos e orientar todo o povo, dar as diretivas necessárias para que a luta seja enfrentada. Ora, a direção do PCB seguiu caminho de submissão à liderança da burguesia. Confiava que os generais brasileiros pudessem vir a resolver a situação do povo. Confiavam num dispositivo militar. Realizava, na verdade, ou propunha a realização, de um trabalho de cúpula nos altos níveis das organizações. Não era trabalho realizado pela base, em que o povo participasse diretamente de baixo para cima e, por tanto, um trabalho que tivesse estrutura firme em que o proletariado, o campesinato, as forças de massa do Brasil estivessem mesmo atentas para a situação. Então, a direção do nosso partido era direção que estava se conduzindo com base de ilusões de classe, de ilusões com a burguesia. Evidente que com essa posição deixou o povo brasileiro inteiramente despreparado e, quando sobreveio o golpe militar de 1965, evidente que não havia condições para a resistência. O povo se encontrava na rua. Não tinha armas, entretanto. E não havia ação daquelas forças do governo e da burguesia que o partido, ou melhor, a direção do partido, sustentava que iriam reagir. O resultado é que inteiramente desprevenidos e despreparados com todas as ilusões que haviam sido defendidas pela direção do partido, ficou todo o povo brasileiro impossibilitado de impedir que o golpe se concretizasse, como acabou se concretizando. Esse é o caso típico de uma lição, de um ensinamento que se pode obter exatamente pelo fato de que a liderança comunista deixa de acreditar no proletariado como força dirigente da revolução, deixa de acreditar no aliado fundamental do proletariado, que é o campesinato, para lançar-se de mãos e pés amarrados diante da burguesia. Sem condições, portanto, de impedir o golpe que fatalmente virá em quaisquer circunstâncias sempre que o Partido Comunista não se preparar para a luta armada e não se preparar para organizar as forças armadas do povo, que é a única coisa que pode deter a posição, a ação dos imperialistas Norte-Americanos contra a liberdade do povo brasileiro ou dos povos da América-Latina.
Pergunta: Que forças revolucionárias e que tipo de organização crê o senhor lograria a aliança armada entre trabalhadores e campesinos que se faz necessária para chegar a criar o núcleo do exército de liberação brasileiro?
Marighella: O que nós revolucionários comunistas estamos empenhados na luta armada e temos a forte convicção que só a luta armada resolverá a questão brasileira, o que nós revolucionários, o que nós comunistas estamos pensando, é que em face da situação brasileira e das organizações que ali existem, o que deveríamos fazer é procurar lançar a luta de guerrilhas na área rural do País sem nos preocuparmos em que qualquer das organizações existentes tomasse a inciativa. Não se trata que esta luta armada, que essa guerrilha no Brasil tenha que ser organizada somente pelo Partido Comunista Brasileiro ou por qualquer outra organização existente dentre as que atuam no Brasil, sejam as organizações dos partidários de (Leonel) Brizola, de (Miguel) Arraes, do (Francisco) Julião, da Ação Popular, da POLOP, da Política Operária e mesmo das organizações da esquerda católica. O problema não se situaria, portanto, na situação agora de uma organização que fosse dar a diretiva de luta armada, mas começar a luta armada com os revolucionários de dentro e de fora do partido, e de todas as organizações que estejam dispostas dentro de um plano estratégico político global, a iniciar a luta. Fazer com que esta luta armada, que no caso brasileiro, como no caso Latino-Americano, penso, tem que ser a luta guerrilheira. Fazer com que essa luta tenha um caráter duradouro, que dure, que tenha continuidade, ainda que a principio seja luta que mobilize um grande número de homens, mas que possa obter êxito iniciais e manter-se e implantar-se na área rural do país. Isso dará confiança ao povo brasileiro e essa luta progredirá. E nessas condições, então, no processo, será possível criar-se a verdadeira organização revolucionária capaz de levar a vitória ao povo brasileiro através da luta de guerrilha.
Pergunta: É possível lutar pelas reformas de base de forma pacífica em um Brasil governador por gorilas?
Marighella: Não. Não é possível lutar por essas reforma através do caminho pacífico num Brasil com a ditadura que tem no presente momento. Já anteriormente, quando havia o governo de João Goulart, nós seguimos, ou melhor, nosso partido, sua direção, enfim, os revolucionários no Brasil seguiram esse caminho, de lutar pela reforma de base pelo caminho pacífico e sob a liderança da burguesia. Isso nos levou a um fracasso completo e total pois, nas condições atuais, a burguesia no Brasil e em outros países não tem condição de dirigir a revolução. E não há condições também, no momento em que o imperialismo lança mão de sua estratégia global, não há condições para se obter a vitória pacífica através dessas lutas pela reforma. As reforma de estrutura, de base, que necessitamos no Brasil, e de que necessitamos em muitos países da América-Latina, só se pode conseguir através da luta revolucionária. Ou melhor, através da tomada do poder pela via revolucionária. Quando somente então, e com forças armadas do povo em ação, podemos dominar a ação das forças reacionárias, a ação do imperialismo e realizar essas reformas e levar o País até o socialismo. Fora disso não é possível. E a lição que recebemos no Brasil e uma lição que pode servir para os demais povos da América-Latina.
Pergunta: Marighella, por último, gostaríamos perguntar o seguinte: que espera o movimento revolucionário brasileiro desta primeira conferência da OLAS?
Marighella: Para o povo brasileiro a primeira Conferência de Organização Latino-Americana de Solidariedade, Olas, significa muito, significa mesmo o passo mais avançado que foi dado na América-Latina, para que reunamos todas as nossas forças num plano estratégico global visando obter a liberação de nossos países do julgo do imperialismo Norte-Americano. Somente agora, e depois que a revolução cubana conseguiu sua grande vitória, e se encaminhou pelo terreno da construção do socialismo no primeiro país da América-Latina, tornou-se possível congregar todos esses esforços, dos revolucionários de toda a América-Latina, como acontece agora nessa primeira Conferencia da Organização Latino-Americana de Solidariedade para enfrentar a estratégia global do imperialismo Norte-Americano. Espero que o movimento revolucionário brasileiro saberá compreender a importância dessa primeira Conferência Latino-Americana de Solidariedade e que se junte aos esforços que todos fazemos no sentido que, como disse o comandante Che Guevara, criar um, dois três, muitos Vietnãs.
Grato pela fonte:Bomani Comunicação Griot


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ao som de rap, Chávez lança Grande Pólo Patriótico".

     Curtindo um rap do bom e prometendo "uma surra na burguesia" nas próximas eleições, o presidente da Republica Bolivariana de Venezuela, Hugo Chávez, ressuscitou nesta sexta-feira uma coalizão política de esquerda com a qual pretende obter um novo mandato e dar continuidade no imenso progresso social que o país latino vem vivendo.
  "Viva a Venezuela! Viva o hip-hop!", dizia Chávez ao lado de jovens rappers venezuelanos no lançamento do "Grande Pólo Patriótico.", que na semana passada jogou uma bola de beisebol para jornalistas a fim de negar mais uma notícia mentirosa, publicada nos Estados Unidos, de que ele teria sido internado às pressas com problemas renais.
Chávez havia abandonado o Pólo Patriótico, mas agora o recriou, reunindo o seu Partido Socialista Unificado a movimentos comunitários e outras agremiações menores, como o Partido Comunista.
"Este é um marco no transcurso da revolução socialista", disse ele numa cerimônia no palácio presidencial de Miraflores. Em 2012 ocorrerá eleições presidências  na Venezuela e Hugo chaves pretende obter mais de 60% dos votos e assim dar continuidade as profundas melhorias que o pais vem tendo na educação,saúde e social.
Desde que se tornou presidente, Chávez já convocou cerca de uma dúzia de eleições no país, das quais só perdeu uma. Ele consegue isso graças à popularidade dos seus programas de educação e saúde nas favelas. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

América Latina clama fim do bloqueio à Cuba na Assembleia da ONU




 Pelo vigésimo ano consecutivo, o reclamo mundial para que cesse o bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba ganhou força no plenário da Assembléia Geral das Nações Unidas, cumpridas quatro jornadas de discursos.
Esse assunto aparece no programa de debates do máximo foro mundial sob o titulo Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba", para ser discutido em outubro.
Ao expor essa demanda ante o foro dos 193 Estados membros da ONU, o presidente do Peru, Ollanta Humala, disse que "o caminho da paz e da reconciliação passa por pôr fim do bloqueio a Cuba."
Pouco dantes o mandatário de Suriname, Desiré Delano Bouterse, sustentou que o cerco norte-americano contra a maior das Antilhas dificulta a situação do povo cubano e tem um efeito negativo sobre o futuro.
O chefe de Estado perguntou à Assembléia Geral quantas resoluções mais há que adotar (na ONU) dantes de que se faça justiça ao povo de Cuba e pediu uma nova condenação desse órgão ao bloqueio que dura já meio século.
Por sua vez, o presidente de Paraguai, Fernando Lugo, dedicou um destacado espaço de sua intervenção à questão desse assédio e recordou a histórica posição de seu país e da América Latina e do Caribe a favor do fim imediato dessa medida.
Disse que esse impasse afeta o livre intercâmbio e a prática transparente do comércio internacional e ratificou que o Paraguai não reconhece a aplicação extraterritorial de leis internacionais que atentam contra a soberania de outros Estados.
A seu turno, o chefe de Estado boliviano, Evo Morales, ressaltou que a cada ano quase 100 por cento dos membros das Nações Unidas, com exceção dos Estados Unidos e Israel, exigem o cesse e o levantamento do bloqueio a Cuba.
Do mesmo modo, o mandatário guatemalteco, Álvaro Colom, reafirmou sua rejeição à prática de aplicar sanções e medidas coercitivas adotadas unilateralmente e exortou "o Governo dos Estados Unidos que deponha o embargo econômico à República de Cuba".
Na terceira jornada de discursos, o presidente de El Salvador, Mauricio Funes, vinculou sua crítica ao bloqueio com a importância de uma América Latina forte e unida.
Considerou que o assédio estadounidense contra a ilha antilhana "não é só um anacronismo e um episódio passado de história que queremos superar definitivamente", senão também "um passo para a desunião, um estorvo no curso da história".
Em tanto, o premiê de Granada, Tillman Thomas, sublinhou que o bloqueio a Cuba constitui uma inquietude caribenha e que "todos menos uns quantos membros da ONU" têm votado sistematicamente por sua eliminação.
No mesmo sentido e também do Caribe falaram os premiês de San Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, Antiga e Barbuda, Winston Baldwin Spencer, e Barbados, Freundel Stuart, bem como o chanceler de Saint Kitts e Nevis, Sam T. Condor.
Em termos similares, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, reiterou seu apelo pelo cesse do cerco econômico, comercial e financeiro contra o povo de Cuba, enquanto seu colega tanzano, Jakaya Mrsiho Kikwete, denunciou que se trata do bloqueio mais longo da história.
Também o fizeram os premiês do Timor Leste, Kay Rala Xanana Gusmão, Lesotho, Pakalitha Betuel Mosisili, e Guiné Bissau, Carlos Gomes, e o chefe de Estado namíbio, Hifikepunye Pohamba.
A denúncia contra o bloqueio também se escutou desde o Pacífico longínquo por intermédio dos chefes de governo de Vanuatu, Meltek Sato Livtunvanu, e de Ilhas Salomão, Danyy Philip.
Este será o vigésimo ano consecutivo em que a Assembléia trata essa questão e se espera que assim como nas 19 ocasiões anteriores, o plenário aprove uma resolução de condenação ao assédio de Washington contra a ilha caribenha.
No ano passado, o repudio a esse bloqueio foi respaldado por 187 países em frente aos únicos votos dos Estados Unidos e Israel e as abstenções das Ilhas Marshall, Micronesia e Palau.
Fonte: Prensa Latina

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Chilenos/as participam de Plebiscito Nacional pela Educação nos próximos dias 7 e 8 de outubro



por Karol Assunção
Jornalista da Aditall


 Nos próximos dias 7 e 8 de outubro, chilenos e chilenas residentes no país ou no exterior poderão expressar sua opinião a respeito da educação no Chile. O Plebiscito Nacional pela Educação consistirá em quatro perguntas sobre as questões que geraram a mobilização de estudantes desde abril passado.
Os interessados responderão "sim” ou "não” às perguntas: "Você está de acordo que exista uma Educação Pública gratuita e de qualidade em todos os níveis, garantida pelo Estado?”, "Você está de acordo com que escolas e liceus sejam desmunicipalizados, voltando a depender do Ministério da Educação de forma descentralizada, participativa e autônoma?”, "Você está de acordo que o lucro com fundos públicos deva ser proibido em todos os níveis da educação chilena?”, "Você está de acordo com a necessidade de incorporar um Plebiscito Vinculante, convocado pelos cidadãos, para resolver os problemas fundamentais de caráter nacional?”.
A população chilena poderá participar de forma presencial – em mesas instaladas em colégios, universidades, hospitais, praças e outros locais públicos espalhados por todo o país - ou pela internet, através do sítio http://www.votociudadano.cl/. Para votar, é preciso ter mais de 14 anos de idade e apresentar cédula de identidade.
Uma Enquete Nacional do Centro de Estudos da Realidade Contemporânea (Cerc), divulgada na semana passada, revelou que 89% da população nacional apoia as demandas estudantis e 71% é favorável à realização do plebiscito para solucionar o impasse entre Governo e estudantes sobre a questão educacional no país.
Desde o final de abril, estudantes chilenos estão mobilizados por uma "educação pública, gratuita e de qualidade”. As manifestações, que começaram com cerca de oito mil pessoas, receberam adesão de outros atores sociais, como trabalhadores, sindicalistas, professores e trabalhadores da educação. No dia 9 de agosto, por exemplo, uma manifestação pelo ensino gratuito e de qualidade levou cerca de 100 mil pessoas às ruas de Santiago, capital do país.
Projeto de Lei

Enquanto organizações sociais buscam a realização do Plebiscito como estratégia para solucionar o impasse, o Governo chileno procura maneiras de criminalizar o protesto social. No último domingo (2), o presidente do Chile, Sebastián Piñera, apresentou um projeto de lei que altera o artigo 269 do Código Penal a fim de criminalizar atos sociais como ocupar ruas ou escolas. Tal projeto ainda será enviado ao Congresso Nacional.
De acordo com informações de Telesur, Piñera, durante um ato realizado na Casa de Governo, afirmou que o objetivo da lei é impedir que policiais sejam atacados pelos manifestantes. "O que atente contra a ordem pública, contra Carabineiros, contra a Polícia de Investigações (polícia civil), contra a tranquilidade dos cidadãos, da propriedade pública e privada, vai se encontrar com uma legislação dura, firme, que vai impor os castigos que correspondem”, declarou.
O projeto de lei ainda pretende endurecer as penas de quem saquear, impedir o trânsito e interromper serviços públicos como transporte e saúde. Quem participar de tomadas de colégios, liceus ou universidades poderá sofrer penas de até três anos de prisão

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mexicano Pop


Seu Madruga-Vila e Obra.
Pablo Kaschner(editora Mirabolante)

  Exibido exaustivamente pela televisão brasileira, o seriado mexicano Chaves representa um grande fenômeno para varias gerações de brasileiros, fenômeno esse já estudado diversas vezes, mas o que as analises nunca esclareceram foi à forte identificação que os brasileiros sentem em relação ao mal-humorado Seu Madruga.
Seu Madruga, vivido por Ramón Valdés (1923-1988), foi quem atingiu em cheio o coração dos brasileiros, Seu Madruga assim como grande parte dos e latino-americanos sofrem com a falta de grana, desemprego e constantes humilhações  que surgem de varias partes, mas mesmo assim não perde jamais as suas esperanças.
Seu jeitão punk, mal-humorado e resmungão é retratado no livro de Pablo Kaschner(editora Mirabolante),o autor mexicano que já tinha escrito um livro sobre o seriado Chaves dessa vez vai mais afundo e investiga profundamente a criação do personagem e a vida de Ramón Valdés,ator que o viveu.O livro conta com prefácio do humorista Marcelo Madureira integrante do programa Caceta e Planeta o que prova que Seu Madruga reuni fãs em todo mundo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ato por cultura acontece nesse sábado em Taboão da Serra.


  No próximo sábado, dia 24, a partir das 14h horas, artistas e arte-educadores do movimento Pró-Cultura Taboão, na praça Nicola Vivilechio, se reúnem visando cobrar o retorno imediato das atividades do Liceu de Artes Municipal, Projeto Hip Hop Atitude,Escola de Música, Escola de Bailado.

Os militantes da cultura reafirmam a confiança na justiça e defende que é preciso buscar alternativas viáveis para a continuidade do programa Cultura Para Todos e não simplesmente fechar as escolas públicas de arte sem provas concretas de qualquer ilegalidade, pode-se dizer que essa é mais uma atitude autoritária e fascista do governo do estado e seus aparelhos repressores.
E para ajudar a população a compreender melhor a situação o blog Cultura de Combate fez uma pesquisa e traz para os leitores alguns trechos de códigos que garantem a todos e todas o direito a cultura.
Confira.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
Artigo II.
2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
Artigo XXVII.
1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir das artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios.


ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
Art. 1° - Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente Art. 70 - É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente.
Art. 71 - A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

ESTATUTODO IDOSO
CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER
         Art. 20. O idoso tem direito a educação,
Cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.
      Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados

Fotos do Projeto Hip Hop Atitude

Dj Simone em participação no show de Amanda Negra Sim


Capoeira de Angola no Hip Hop Atitude.


Participantes do evento Hip Hop Atitude 2011.

Mulheres do Hip Hop no encontro Mulher Atitude.

Integrantes do grupo D'Origem de São José dos Campos-SP.

Obras de diversos grafiteiros da região.

Pública da primeira exposição de Grafitti em Taboão da Serra

O Grafitti toma as galerias de Taboão da Serra

Mano Brown é entrevistado pelo Projeto Hip Hop Atitude

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Projeto seleciona blogueiro para fazer cobertura de fórum em Paris

 Cinco jovens receberão transporte aéreo e hospedagem para participar do sétimo Unesco Youth Forum, em Paris. Os vencedores se juntarão aos representantes de 193 países para discutir o tema deste ano: como a juventude gera mudança.

 Os vencedores deverão cobrir a conferência através de blogs, áudio, vídeo ou outras formas de mídia, e disseminar suas notícias em seus países de origem.
 Um blogueiro será escolhido a partir de cada uma das cinco regiões constituintes da Unesco: África, Estados Árabes, Ásia e Pacífico, Europa e América do Norte, e América Latina e Caribe.
 Para participar, é preciso ter menos de 30 anos, ter experiência em jornalismo e/ou blogs e conhecimento de inglês ou francês. Conhecimento de árabe, chinês, russo ou espanhol pode ser vantajoso na seleção.Os interessados devem enviar currículo, carta de apresentação, amostras de trabalho e duas referências.

Inscrições e mais informações (em inglês), acesse o site:Portal.unesco.org

Fonte:Catraca livre

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Perna de Angola,Pirajuçara e Bremen

     O ano era 1983, e em meio ao pobre e violento bairro do Pirajuçara em Taboão da Serra, o então garoto Marcio Lourenço que viria a ganhar o apelido de Perna, tinha o seu primeiro contato com a capoeira, cultura que viria a se tornar um verdadeiro estilo de vida para ele. Porém, para Perna a capoeira surgiria de fato só três anos depois, quando conheceu mestre Marrom que vinha do bairro Rio Pequeno, Zona Oeste de São Paulo. Também foi nessa época que o grupo Irmãos Guerreiros foi fundado, o grupo que defende a capoeira angola e a cultura afro brasileira que não parou de crescer e se espalhar até hoje.


    Os Irmãos Guerreiros recebiam diversas visitas de outros grupos, e em uma delas Perna recebeu a convite para ir à Alemanha dar aulas por apenas três meses. Esses três meses logo viraram dez anos. Logo de cara, o contra mestre Perna sentiu as diferenças entre o Brasil e Alemanha, principalmente na parte social. Porém, o racismo que era seu grande receio não se confirmou, pois segundo Perna, o racismo aqui no Brasil é muito mais forte e evidente do que na Europa: “No Brasil sempre sofro mais por ser negro, da periferia e ter rasta. Aqui, quando as pessoas não gostam de você, elas não falam com você, não ligam pra você, então é melhor assim. No Brasil temos o preconceito escondido, que é pior. Sou tratado muito bem em toda a Europa, não tenho o que reclamar, só a agradecer”.

    Ao Longo desses dez anos de vida na Alemanha, Perna desenvolveu um grande trabalho de difusão da cultura brasileira: “No momento, a capoeira angola esta muito forte na Europa, tenho muitos alunos aqui Alemanha e o povo se dedica muito mais do que no Brasil”, diz Perna. Hoje, o grupo Irmãos Guerreiros mantém espaços em cerca de cinco países como Portugal, Áustria, Polônia, Eslováquia e Alemanha. Perna vive em Bremen, lá mantém uma casa de cultura chamada Cazua. Na Cazua são desenvolvidas diversas atividades culturais ligadas ao Brasil como dança, percussão e principalmente capoeira. O espaço recebe pessoas do mundo todo que em comum tem o interesse pela cultura afro brasileira.



“Tenho um pedaço da comunidade do Taboão dentro da Alemanha”

    Pelo menos uma vez por ano Perna vem até o Brasil e quando questionado sobre o que mais sente falta é categórico ao dizer “Minha mãe e minhas filhas logo de cara, pois esta saudade não é fácil não, depois vou logo comer um Pastel e tomar um caldo de cana na feira do Pira”(risos). Perna também traz consigo diversos alunos e amigos para conhecerem sua cidade de origem. Para os freqüentadores das academias dos Irmãos Guerreiros em Taboão, já se tornou comum ver jovens europeus jogando com brasileiros nas rodas ou oficinas. Todos já praticam capoeira em sua cidade natal, mas vem aqui para entender melhor a origem do grupo. “Nossa cultura é muito respeitada aqui fora. As pessoas praticam com muito amor e interesse, então é isso que faz com que os europeus queiram conhecer o Brasil. Como venho de Taboão da Serra, nascido e criado nas ruas do Pirajuçara, onde sempre tive e ainda tenho um trabalho sociocultural, eles querem ver de onde eu venho, como funciona, pois aqui tenho um pedaço da comunidade do Taboão dentro da Alemanha”. Esse tipo de intercâmbio eleva a auto estima do brasileiro e nos ajuda a valorizar e que temos de bom em nosso próprio pais.“Movimentos como o hip hop, reggae, e capoeira estão fazendo com que o povo volte um pouco mais os olhos pra cultura aqui em Taboão da Serra”.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A maior batalha das Américas

    De hoje até o domingo, Curitiba recebe a 10ª edição do Festival Internacional de Dança Hip Hop. O festival será na Estação Embratel. Em outras edições, já passaram por Curitiba mais de 10 mil participantes vindos de outros estados brasileiros e países como Argentina, Paraguai, Estados Unidos, Itália, Bélgica e França.

    O festival de Curitiba está entre os três melhores do mundo e contará este ano com a presença de mais de 100 grupos de dança e 2.000 bailarinos para apresentações e workshops. O evento conta com o incentivo da Prefeitura de Curitiba por meio da Fundação Cultural de Curitiba.

Cena de Wind Style(1983).
    Em outras edições o festival já reuniu professores e coreógrafos que trabalharam na criação de videoclipes de estrelas da música pop mundial, como Madonna e Michael Jackson, por exemplo. O evento é uma grande confraternização entre estudantes, professores, coreógrafos e apaixonados por essa modalidade de dança que cresceu vertiginosamente no Brasil nesses últimos anos.

    Oficinas — O festival também contará com oficinas sobre dança. A cada edição o evento apresenta novidades incorporadas em vários festivais de dança pelo país como a gravação dos comentários em tempo real e notas instantâneas num telão ao término de cada apresentação de competição.

    Há também as competições de duplas. Freestyle competition e o dance crew (vale tudo na dança), e super Workshops com os professores Nacionais e Internacionais.



Fonte: http://www.bemparana.com.br

quarta-feira, 13 de julho de 2011


Dia 23 de Julho na Ass. Fique Vivo batalha de beats,tem coragem?



quinta-feira, 7 de julho de 2011

Do livro Black Music, de Arthur Dapieve


Fonte:Central Hio Hop

   O título já desperta para o prazer, a loucura, a cor e o ritmo da Black Music. Assim é chamado o livro de Arthur Dapieve, que conta a história de um jovem americano, isolado do mundo real, vivendo no Brasil e prisioneiro de um traficante de apenas 17 anos, que namora várias garotas, entre elas, uma que se encanta pelo estrangeiro.

  Ao som do jazz, do rap e do funk, os jovens passam a viver uma relação triangular num dos morros brasileiros, que nada tem de diferentes em meio a violência, sonhos ameaçados e o lirismo. Aí sim, entra a semelhança com a black music. A mudança na vida dos jovens que se entrelaçam no triangulo amoroso acontece de forma natural. O estrangeiro, Michael Philips, 13 anos, conhece tudo sobre jazz e basquete, mas nada sobre sexo. O seu sequestrador, e pseudo-traficante, He-Man, 17 anos, sonha em se tornar o maior rapper do Brasil. Uma das namoradas, Jô, 16 anos, adquiriu todo conhecimento de vida através dos funks de Tati Quebra-Barraco e das conversas com a irmã.
  A rotina dos três passa a ser uma só quando Michael é seqüestrado pelo bando de He-Man e levado para um morro no Rio de Janeiro, onde é cuidado por Jô, dentro de um cativeiro abafado e todos descobrem sensações conflitantes e proibidas. Sonhos são revelados como letras de música negra e confundem-se com raiva, medos e prazer. O amor passa distante e a literatura periférica se faz presente por estar na favela, porém, não ressalta a miséria social como de costume. A visão é outra, porém, bem-humorada, ácida e perturbadora.



Ficha Técnica

Título: Black Music

Autor: Arthur Dapieve

Número de páginas: 112

Editora: Objetiva

AVALIAÇÃO Cultura de Combate: Médio

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Encontro Mulher Atitude

  Nesse sábado dia 2 de Julho mais uma vez as mulheres mostram sua força e poder de organização no encontro Mulher Atitude que vai contar com as minas do grupo D'Origem(S.José dos Campos),Ana Zulu(Piracicaba),Pamelozza,Nina Brown e a Dj Marina.
Local: Ass.Fique Vivo
Entrada Franca.
quem perder esta moscando hein familia....

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Wild Style no Cine Fique Vivo



Wild Style é o primeiro filme de Hip-Hop da história. Dirigida por Charlie Ahearn, a película foi lançada nos cinemas em 1983. Com foco na ascensão do Graffiti como manisfestação criativa de vanguarda, o filme mostra também os primeiros interesses da mídia com relação à cultura Hip-Hop. Mostra também como eram as block parties, os primeiros Mcs, as primeiras rodas de Breaking e danças sociais, os primeiros Djs e os grandes festivais undergrounds da época.

Dia 18 de Junho ás 17:00.
Av. Dr. José Maciel,584-Maria Rosa-Taboão da Serra.
Entrada Franca.



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Kmila CDD grava em São Paulo.

  Da CDD para a Vila Madalena. No inicio desse ano Kmila CDD irmã de MV Bill, abriu mão das ruas da Cidade de Deus-RJ e decidiu gravar seu primeiro vídeo clipe aqui em São Paulo, e mesmo falando a todo  momento de seu bairro Kmila foi até os becos grafitados da Vila para gravar o vídeo. A música faz parte do álbum “Causa e Efeito”, último disco lançado pelo MC e seu selo Chapa Preta. Com direção de Ivam Ferreira e MV Bill o clipe mostra diversos pontos de São Paulo e lindas paisagens urbanas, vale a pena conferir.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Latas no chão, e mãos para o alto.


Latas no chão, e mãos para o alto.

Tinta na cabeça, espancamentos e detenções, tudo isso terá fim, pois No dia 25 de Maio a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.408, que descriminaliza o ato de grafitar e trata da proibição de comercialização de tintas sprays para menores de 18 anos.

A nova lei altera o artigo 65 da Lei 9.605/1998, que trata das sanções penais e administrativas por atividades lesivas ao meio ambiente. O caput e o parágrafo primeiro do novo artigo 65 foram mantidos. A novidade foi o parágrafo 2º:

Artigo 65 – Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano:

Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.

§ 1o Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detenção e multa.

§ 2o Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado, mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico nacional”.


Limpando a sujeira.

Depois de tantos anos de cultura de rua e de grafitti finalmente essa expressão artistas, altistas ou o que for teve seu reconhecimento como arte o ato de justiça veio por parte da atual gestão de Dilma na presidência da republica e pelo forte apelo de diversos setores que lutavam pelo fim da criminalização da cultura de rua, pois é assim a partir de agora grafitti não é vandalismo e muito menos crime isso quem determinou foi a nossa excelentíssima presidenta Dilma Rousseff,entenderam bem tucanada paulistana?