sexta-feira, 15 de julho de 2011

A maior batalha das Américas

    De hoje até o domingo, Curitiba recebe a 10ª edição do Festival Internacional de Dança Hip Hop. O festival será na Estação Embratel. Em outras edições, já passaram por Curitiba mais de 10 mil participantes vindos de outros estados brasileiros e países como Argentina, Paraguai, Estados Unidos, Itália, Bélgica e França.

    O festival de Curitiba está entre os três melhores do mundo e contará este ano com a presença de mais de 100 grupos de dança e 2.000 bailarinos para apresentações e workshops. O evento conta com o incentivo da Prefeitura de Curitiba por meio da Fundação Cultural de Curitiba.

Cena de Wind Style(1983).
    Em outras edições o festival já reuniu professores e coreógrafos que trabalharam na criação de videoclipes de estrelas da música pop mundial, como Madonna e Michael Jackson, por exemplo. O evento é uma grande confraternização entre estudantes, professores, coreógrafos e apaixonados por essa modalidade de dança que cresceu vertiginosamente no Brasil nesses últimos anos.

    Oficinas — O festival também contará com oficinas sobre dança. A cada edição o evento apresenta novidades incorporadas em vários festivais de dança pelo país como a gravação dos comentários em tempo real e notas instantâneas num telão ao término de cada apresentação de competição.

    Há também as competições de duplas. Freestyle competition e o dance crew (vale tudo na dança), e super Workshops com os professores Nacionais e Internacionais.



Fonte: http://www.bemparana.com.br

quarta-feira, 13 de julho de 2011


Dia 23 de Julho na Ass. Fique Vivo batalha de beats,tem coragem?



quinta-feira, 7 de julho de 2011

Do livro Black Music, de Arthur Dapieve


Fonte:Central Hio Hop

   O título já desperta para o prazer, a loucura, a cor e o ritmo da Black Music. Assim é chamado o livro de Arthur Dapieve, que conta a história de um jovem americano, isolado do mundo real, vivendo no Brasil e prisioneiro de um traficante de apenas 17 anos, que namora várias garotas, entre elas, uma que se encanta pelo estrangeiro.

  Ao som do jazz, do rap e do funk, os jovens passam a viver uma relação triangular num dos morros brasileiros, que nada tem de diferentes em meio a violência, sonhos ameaçados e o lirismo. Aí sim, entra a semelhança com a black music. A mudança na vida dos jovens que se entrelaçam no triangulo amoroso acontece de forma natural. O estrangeiro, Michael Philips, 13 anos, conhece tudo sobre jazz e basquete, mas nada sobre sexo. O seu sequestrador, e pseudo-traficante, He-Man, 17 anos, sonha em se tornar o maior rapper do Brasil. Uma das namoradas, Jô, 16 anos, adquiriu todo conhecimento de vida através dos funks de Tati Quebra-Barraco e das conversas com a irmã.
  A rotina dos três passa a ser uma só quando Michael é seqüestrado pelo bando de He-Man e levado para um morro no Rio de Janeiro, onde é cuidado por Jô, dentro de um cativeiro abafado e todos descobrem sensações conflitantes e proibidas. Sonhos são revelados como letras de música negra e confundem-se com raiva, medos e prazer. O amor passa distante e a literatura periférica se faz presente por estar na favela, porém, não ressalta a miséria social como de costume. A visão é outra, porém, bem-humorada, ácida e perturbadora.



Ficha Técnica

Título: Black Music

Autor: Arthur Dapieve

Número de páginas: 112

Editora: Objetiva

AVALIAÇÃO Cultura de Combate: Médio