terça-feira, 24 de novembro de 2009

breve história do graffiti


Desde os tempos do homem das cavernas, até os nossos dias, o
fenômeno da representação pelo desenho vem ocorrendo. Ao desenhar em suas paredes, os primatas procuravam abstrair o animal desejado por ele, sem possuir noção do que fosse arte. Ele apenas representava o animal desejado por crença em conseguir caça-lo para sua sobrevivência.A tinta spray surge nos EUA junto com o "boom" da indústria automobilística nos anos 50. Ela foi desenvolvida neste período para ser empregada em pequenos reparos domésticos como: geladeiras, fogões, etc, e até mesmo nos reparos de latarias de automóveis que tivessem suas pinturas danificadas. Com o surgimento do movimento Hippie nos anos 60 nos EUA contra o "establishment", países do terceiro mundo, não só passaram a se utilizar da lata de tinta spray para reparos domésticos, mas também para expressar palavras de ordem em oposição à situação política vigente em seus países, nas suas manifestações de rua.
No Brasil não foi diferente. Após o período do uso do piche pelas agências de propaganda, principalmente nos anos 40/50 com as Casas Pernambucanas anunciando sua linha de produtos nos muros e suportes públicos dos mais diversos, o spray também chega ao Brasil e passa a ser empregado nos anos 60 como mais um material utilizado para propagação de palavras de ordem nas principais cidades do país, anunciando o possível golpe de Estado que estaria por nos colocar em processo de estagnação política e das liberdades democráticas. Foi então, durante este período de transição histórico-político pelo qual passamos, que um artista etíope naturalizado brasileiro e de nome Alex Vallauri começa no cais do porto de Santos, cidade onde viveu com a família por alguns anos, a criar seus primeiros personagens.
Fascinados pelas múltiplas possibilidades plásticas que a arte do graffiti oferecia, muitos jovens artistas sofrem influências e acabam formando o que se chamou da "geração de grafiteiros dos anos 90". Junto com a "boom" do graffiti, surge uma geração de jovens da periferia da cidade que com uma latinha de spray na mão, passa a se expressar, pichando os monumentos e obras arquitetônicas da cidade. Preocupados com esta avassaladora onda de pichação, mortes e perseguições que estes "pichadores" passam a enfrentar, Maurício Villaça, Ozéas Duarte, Eduardo Castro, Hudinilson Jr, e muitos dos artistas da geração 90 passam a oferecer oficinas de graffiti para estes jovens. A iniciativa traz resultados. Muitos deixam de lado a pichação e passam a fazer parte do universo da arte do graffiti, surpreendendo com sua criatividade e técnica.
Todos os anos comemora-se dia 27 de Março o "Dia Nacional do Graffiti no Brasil" por decreto lei sancionado pelo Presidente da República, data da morte do artista Alex Vallauri.
por isso o blog hip hop taboão e nando ruas deixa ai um grande salve a todos os pichadores e grafiteiros que diariamente bombardeiam as ruas com suas cores fortalecendo assim a cultura de rua.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

calamidade consciente crew.


C.3-significa:calamidade consciente crew.
a fc3 foi criada por volta de 2003
por gohu e must,e depois foi integrado batata,teco e mestiço.
por volta de 2006 agregou o tico ,e logo mais o zudao,em 2008 o davi.Já agora em 2009 a formação oficial conta com: teco tico e zudao.
Essa crew de grafiteiros de Taboão da serra (SP)com estilos e técnicas originais de
escrever e desenhar com o maestro rei o spray, latex, papel ,rolinho e pincel.
além do graffiti os irmãos também trabalham profissionalmente com areografia,pintura residencial decoração e arte educadores.
os caras também estão presentes em diversos projetos culturais desenvolvidos pelo hip hop de Taboão e apoiado(pelo menos teoricamente) pela divisão de cultura da cidade de Taboão da serra. como principal s projetos podemos destacar o hip hop atitude com o oficinas e o discontrasom.
E comprovando mais uma vez a brisa desses caras pelo terceiro ano consecutivo os caras fizeram o cenário da festa mais santa do cristianismo a PAIXÃO DE CRISTO também em Taboão da serra.

Por fim essa é uma breve história dessa crew que talvez seja a mais talentosa de são Paulo e com certeza é a mais irreverente brisa de todas.

Salve C.3!


terça-feira, 18 de agosto de 2009


Múmia Abul- Jamal nasceu no ano de 1.954 na Filadélfia onde militou durante toda a juventude no partido dos panteras negras.Anos depois Jamal se tornou jornalista e radialista do programa “a voz dos sem voz”um importante programa para a comunidade negra da Filadélfia.Porem no ano de 1.981,para honrar ao história de racismo norte-americano Jamal foi preso após tentar defender seu irmão de um brutal espancamento de um policia drogado e branco de nome Faulker.

Abul Jamal foi acusado de ter assassinado o policial e logo foi preso ,porem nenhum exame de balística foi feito na arma de Jamal que estava também ferido ao chão.Testemunhas afirma ter visto outro homem na confusão, este homem fugiu e nunca foi ouvido.E para coroar esta montanha de

irregularidades o juiz do caso,Albert Sabo,declarou publicamente seu

ódio em relação a Abul-Jamal por ser negro e ex militante dos panteras negras.O juiz Sabo era conhecido no estado como o recordista em sentenças de morte,outros dois fatos deixaram claro o racismo do sistema jurídico norte-americano:primeiro os corpo de vinte jurados só foi formado após a expulsão de onze jurados que eram negros, o advogado de defesa declarou não ter condições de defesa pois não havia conversado com nenhuma testemunha,mesmo assim o juiz negou a Jamal o direito de fazer sua autodefesa.Após 27 anos de a justiça americana cedeu as pressões de diversos movimentos que pediam a liberdade de Jamal e anulou a sentença de morte reduzindo-a a perpétua e lhe dando direito a um novo julgamento.

nando casilds